Ainda sem poder treinar coletivamente, Santo André tem a internet como aliada na preparação


Crédito – Divulgação/Basketball Santo André

Santo André (SP) – A equipe feminina do Basketball Santo André/Apaba já tem data para voltar à quadra. O time comandado pela técnica Arilza Coraça irá disputar a Copa São Paulo este mês e, em seguida, o Campeonato Paulista da Divisão Especial Feminina.

Como as atividades esportivas ainda não foram liberadas pela Prefeitura de Santo André devido a pandemia do Covid-19, a equipe vem se preparando individualmente e de forma online para em breve voltar a treinar coletivamente. E para isso a internet acabou sendo uma aliada muito importante nesse processo.

“Treinamos seis semanas no período presencial antes da pandemia, fizemos um jogo da LBF e depois entramos em quarentena. Hoje estamos na semana 30, sendo 24 delas trabalhadas de forma online”, explicou Luciane Moscaleski, preparadora física do Santo André.

É pela ferramenta Zoom que o treinamento online acontece. “Coletivamente treinamos parte física e força, analisamos vídeos, fazemos reunião com psicóloga, palestras extras. Tenho monitorado as meninas, mesmo online. Isso tudo é muito novo para gente. Eu não tenho um controle real delas, mas elas estão familiarizadas com os instrumentos que utilizo na preparação física. Usamos todas essas estratégias e algumas meninas ainda têm feito por conta própria academia e indo no parque correr”, contou a preparadora.

Já na expectativa para a Copa São Paulo e o Campeonato Paulista, o Santo André vem estudando à risca o Protocolo de Segurança. “Pensando nas duas competições, todo o trabalho que a gente vem desenvolvendo, desde o psicológico ao físico dentro das nossas casas, segue todos os protocolos de segurança, tudo é pensando para não chegarmos na estaca zero. É a primeira vez que todos nós vivemos isso. Estamos mantendo as meninas em movimento, tentando buscar um mínimo de performance e força necessários para quando chegarem na quadra elas não sintam tanto. O fator importantíssimo que tem ajudado muito é o psicológico trabalhado extra-quadra”, finalizou Luciane.

Imprensa FPB – Daniela Giuntini