O basquetebol brasileiro perdeu um dos seus maiores ícones: Amaury Pasos faleceu na noite desta quinta-feira (11/12), em São Paulo, aos 89 anos, e vai deixar saudade. A Federação Paulista de Basketball lamenta profundamente o acontecimento por tudo o que Amaury representou e se solidariza com a família, amigos e fãs neste momento difícil.

“Somos todos muito gratos por tudo o que ele fez. Amaury dedicou sua vida ao basquete e foi um personagem fundamental na história do nosso esporte e em especial nestes 100 anos da Federação Paulista de Basketball. Com suas conquistas, ele ajudou a construir a paixão pelo basquete no estado de São Paulo e honrou as camisas do Clube de Regatas Tietê, do Esporte Clube Sírio e do Sport Club Corinthians Paulista, além da seleção brasileira, logicamente”, destaca o diretor-geral da Federação Paulista de Basketball, Enyo Correia.

Com um currículo impressionante, Amaury Pasos é reconhecido como o maior nome do basquetebol brasileiro em todos os tempos e os troféus e medalhas conquistados o levaram ao Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete (FIBA). Com a camisa do Brasil, foi campeão mundial em 1959 e 1963, sendo o MVP das duas competições. Também pela seleção, foi medalhista de bronze nas olimpíadas de 1960 (Roma) e Tóquio (1964) e conquistou duas medalhas em Jogos Pan-Americanos – bronze em 1955, no México, e prata em 1963, em São Paulo.

Já nos clubes que defendeu foram inúmeros títulos. Não por acaso, ele se tornou o maior ídolo do Corinthians ao lado de Wlamir Marques. Pelo Timão, Amaury foi campeão sul-americano de clubes campeões em 1966 e 1969; campeão brasileiro em 1966 e 1969; campeão paulista em 1966, 1968 e 1969; e campeão paulistano em 1966, 1967, 1968, 1969 e 1970.

Já com a camisa do Esporte Clube Sírio, Amaury foi campeão sul-americano de clubes campeões em 1961; campeão paulista em 1959 e 1962 e campeão paulistano em 1959, 1960, 1961, 1962 e 1963.

Após encerrar a carreira como jogador em 1972, Amaury Pasos ficou um tempo afastado das quadras até retornar, como técnico do Monte Líbano em 1982. Pelo clube paulista conquistou foi campeão brasileiro em 1982 e 1983.