Conselhos valiosos de Tito Horford para Maíra Horford, jogadora de Araraquara


ÀS VÉSPERAS DOS PLAYOFFS DO PAULISTA DE BASQUETE, ATLETA CONTA COM ORIENTAÇÕES DO PAI, TI

 

Depois de mais de 20 dias sem jogar, por causa da paralisação do Paulista Feminino de Basquete, devido aos Jogos Abertos do Interior, o Sesi Araraquara voltará às quadras nesta terça-feira, dia 27, às 20h, em casa, para receber o Vera Cruz Campinas, na primeira partida dos playoffs do campeonato. Recuperada de entorse no tornozelo direito, ainda no fim da fase classificatória, a ala Maíra Horford é uma das apostas do time de Araraquara nos duelos com a equipe campineira. E, o que é melhor. Além de contar com o próprio talento, ela pode se dar ao luxo de ouvir os conselhos do pai, o ex-jogador da NBA, o dominicano-americano Tito Horford.

“Falei com meu pai por telefone esta semana. Quando disse a ele que os playoffs do Paulista iriam começar, ele me falou que playoffs são uma decisão, que tenho de escolher minhas jogadas que são meu ponto mais forte, para ajudar a equipe, e para eu me manter calma”, contou a jovem. 

Aos 23 anos e com 1,84m, Maíra tem mesmo o  basquete no DNA. Seu pai, Tito Horford,  jogou há mais de 20 anos no Brasil, onde conheceu a mãe de Maíra, Patrícia, que era jogadora de vôlei. Tito também é pai de Al Horford, jogador do Boston Celtics. Dos seis filhos de Tito, ao menos quatro jogam basquete, sendo Maíra a única mulher. Entretanto, a brasileira ainda não conhece Tito nem o irmão. Mas comunica-se com eles por telefone e pelas redes sociais.

“Meu pai está na República Dominicana e só deve voltar para os Estados Unidos no Natal. Estou conversando com ele para ver se posso ir para Santo Domingo nessa época, para conhecer a ele, à minha avó (mãe de Tito) e a toda minha família. Mas não há nada certo ainda. Já para encontrar meu irmão Al  (do Boston), é mais complicado porque a NBA  não paralisa o campeonato nem pro Natal”, disse Maíra.

A atleta do Araraquara  se machucou na última rodada da fase de classificação do Paulista, no dia 4 de novembro. Torceu o tornozelo direito logo no começo da partida em que o Araraquara perdeu para São Bernardo por 74 a 63, fora de casa. Na fase de classificação do Paulista, em turno e returno, a equipe  terminou na terceira posição, com 24 pontos, 10 vitórias e 4 derrotas. Já o Vera Cruz/Campinas ficou em segundo, com 26 pontos, também em 14 partidas, sendo 12 vitórias e 2 derrotas. O confronto será em melhor de três, sendo dois jogos em Campinas, se necessário.  

“São mais de três semanas sem jogar, e isso aumenta a minha ansiedade, não só por causa desse tempo, mas por ser uma semifinal. A ansiedade começa a acelerar na véspera do jogo, depois do treino da tarde. É difícil, mas a gente tenta manter a calma e pensar em coisas positivas. Ajudar a equipe no melhor”, declarou Maíra. “Estamos melhorando a cada jogo, e já temos uma estratégia para usar contra elas. Acredito que vai dar certo. A primeira partida aqui em casa é fundamental, para jogar a responsabilidade para cima delas. Nós teríamos de vencer mais um jogo, e elas, dois. “

Em paralelo ao esporte, a atleta vem cuidando também de sua formação universitária. Recentemente, prestou vestibular para educação física na Universidade Paulista, a UNIP, tendo em mente uma especialização em fisiologia.

“Fiz a prova, mas ainda estou aguardando o resultado. Acho que fui bem. Foi tranquilo. Estou otimista, sim. Bastante”, encerrou.

 

Birtel Comunicação