Que momento…


Crédito – Divulgação

Vivemos um momento cada vez mais delicado no basquete brasileiro que nos causa preocupação.

Depois de não se classificar para os Jogos Olímpicos do Japão no Masculino, Feminino e no Basquete 3×3, agora é a base do basquete nacional que nos chama atenção.

O Brasil foi superado pela Espanha, neste domingo, pela segunda rodada da Copa do Mundo sub-19 feminina, pelo placar de 83 a 22. Sim, uma diferença de 61 pontos de vantagem para o nosso oponente.

É público e notório que o distanciamento dos gestores do nosso basquete prejudica e reflete nos resultados. Como está sendo trabalhada a base do basquete nacional? Qual o processo de formação? Qual o planejamento prévio das competições? Quais os critérios de convocação das seleções? São perguntas que ficam no ar, ainda sem respostas.

Pelo que vemos e sentimos, a CBB faz um trabalho unilateral, se distanciando das federações e as isolando, por puro capricho político de alguns dirigentes.

Teremos apenas três anos à frente para o próximo ciclo olímpico. O impacto é geral, atinge todas categorias do basquete, da base ao adulto, e joga um balde de água fria nas federações que, no seu dia a dia, desenvolvem e fomentam o basquete por todo o país.

Perde o Brasil, perde o basquete, perdemos todos.